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Dados sendo transmitidos através de uma nuvem fictícia

23 | Abril

Thomas Shepherd

Migração Para a Nuvem - Agilidade e Economia Financeira

Quando usamos um aplicativo ou sistema, raramente paramos para pensar no que acontece por trás da tela. O que realmente importa é que tudo funcione bem, certo? Mas, por trás dessa experiência fluida, existe toda uma infraestrutura robusta trabalhando sem parar, com servidores, armazenamento e muito processamento operando em harmonia.

É muito comum que os ativos digitais das empresas fiquem concentrados em centros de processamento de dados físicos próprios (os famosos data centers), porém, há outra possibilidade de armazenamento que traz tanto agilidade quanto economia financeira, e é sobre ela que vamos falar nesse artigo: a nuvem.

O que é migração para a nuvem?

Podemos dizer que a migração para a nuvem é o processo de levar os dados, sistemas e aplicações de uma empresa para plataformas em nuvem, como AWS, Google Cloud, Microsoft Azure e outros provedores. Ou seja, o que antes ficava preso a equipamentos físicos passa a funcionar em um ambiente digital, acessível de qualquer lugar, com mais segurança e muito mais flexibilidade.

Com a migração, também fica sob responsabilidade do provedor, e não mais da empresa, ter a capacidade necessária de processamento e armazenamento para comportar as aplicações dos clientes.

O processo acontece em etapas padronizadas e muito bem definidas, e seguir esse passo a passo faz toda a diferença no sucesso da migração. Vamos conhecê-las?

As etapas

  1. Avaliação do ambiente atual

    Tudo começa com uma análise detalhada da estrutura tecnológica da empresa: quais sistemas estão em uso, o que depende de quê, o que precisa ser atualizado ou pode ser desativado. É como organizar a mudança antes de sair de casa: entender o que vai, o que fica e o que precisa de cuidado extra.

  2. Planejamento da jornada

    Com esse diagnóstico em mãos, é hora de traçar um plano. Qual será a ordem de migração? Que tipo de estratégia será usada para cada sistema? Como será a nova arquitetura na nuvem? Aqui, segurança, desempenho e custo devem andar juntos.

  3. Migração

    Nessa fase, os sistemas e dados começam a ser transferidos. Mas antes de virar a chave, é essencial realizar testes, proteger acessos, treinar as equipes envolvidas e definir o melhor momento para fazer a transição, de forma que a operação continue rodando sem grandes impactos.

  4. Otimização e evolução

    Com tudo rodando na nuvem, chega o momento de colher os frutos. Aqui, entramos em uma fase de ajustes finos para aproveitar ao máximo os recursos do novo ambiente, melhorar a performance e até implementar soluções mais modernas, como inteligência artificial ou machine learning.

Quais são os tipos de migração?

Migrar os dados, softwares e aplicações de uma empresa não é algo tão simples como copiar e colar um arquivo de uma pasta para outra. Existem diferentes estratégias, cada uma pensada para um cenário específico:

  • Re-hospedagem (Lift-and-Shift)

    Essa é a forma mais prática de migrar para a nuvem. Nela, tudo é transferido como está, sem alterações no código ou na estrutura. É como mudar seus móveis de uma casa para outra, sem trocar nada de lugar.

    Exemplo: Uma empresa que utiliza um sistema de gestão financeira instalado em servidores locais decide transferi-lo diretamente para uma máquina virtual na nuvem da AWS. O sistema continua funcionando da mesma forma, mas agora está hospedado em um ambiente em nuvem.

  • Reformulação de plataforma (Lift-and-Optimize)

    Aqui, além da transferência, também se aproveita o momento para realizar algumas otimizações. Ainda não é uma mudança profunda, mas já permite usar melhor os recursos da nuvem, como contêineres ou microsserviços.

    Exemplo: Um e-commerce que roda em uma aplicação tradicional migra para a nuvem, mas aproveita para reorganizar parte do sistema usando Kubernetes, ganhando escalabilidade e maior desempenho nas épocas de pico.

  • Refatoração (Rewriting and Enhancing)

    A refatoração envolve ajustes no código dos aplicativos para que eles funcionem melhor no ambiente em nuvem, sem mudar a aparência ou o comportamento para o usuário final.

    Exemplo: Uma empresa de logística decide refatorar seu sistema de rastreamento de cargas, dividindo um código muito longo em pequenos módulos independentes, o que melhora a velocidade e facilita atualizações.

  • Rearquitetura

    Neste tipo de migração, os sistemas são profundamente transformados para tirar o máximo proveito da nuvem. A lógica do software é redesenhada, o que permite aproveitar escalabilidade, segurança e flexibilidade com mais eficiência.

    Exemplo: Um sistema legado de gestão hospitalar é convertido em diversos microsserviços independentes, cada um cuidando de uma parte específica do processo, como agendamento, prontuário e faturamento, rodando de forma autônoma e eficiente na nuvem.

  • Recriação (Rebuild)

    Às vezes, o melhor caminho é começar do zero. A recriação consiste em desenvolver novamente o aplicativo do início, já pensando no modelo em nuvem. Isso permite escolher as melhores ferramentas e arquiteturas desde o começo.

    Exemplo: Uma startup de educação resolve substituir seu antigo sistema de ensino a distância por uma nova plataforma criada inteiramente com tecnologias nativas da nuvem, como Firebase, BigQuery e serviços serverless.

  • Recompra (Buy instead of build)

    Em alguns casos, ao invés de migrar ou refazer um sistema, a empresa opta por adquirir uma solução pronta baseada na nuvem. Essa estratégia pode reduzir o esforço técnico e acelerar a adoção da nuvem.

    Exemplo: Uma empresa que utilizava um sistema de CRM instalado em seus próprios servidores decide abandonar esse modelo e adotar o Salesforce, uma solução SaaS (Software como Serviço) baseada na nuvem. Com isso, além de reduzir os custos com infraestrutura e manutenção, a empresa passa a contar com recursos mais avançados e atualizações automáticas, sem precisar se preocupar com a parte técnica do sistema.

Os benefícios

  • Redução de custos

    O principal motivo que leva as empresas a migrarem suas aplicações para a nuvem é a economia de dinheiro. Entenda com o nosso Diretor Comercial Adriano Lopes sobre como isso acontece:

  • Flexibilidade e escalabilidade

    Com a nuvem, é possível ajustar os recursos tecnológicos de acordo com a demanda do momento. Isso significa que, em períodos de maior uso, você pode ampliar sua capacidade rapidamente, e depois reduzi-la sem complicações. Essa elasticidade é ideal para negócios que crescem de forma dinâmica ou enfrentam variações sazonais.

  • Segurança reforçada

    Os fornecedores de nuvem oferecem recursos avançados de segurança, como criptografia de dados, autenticação multifatorial e monitoramento contínuo. Além disso, atualizações e correções de segurança são frequentemente automatizadas, garantindo que os sistemas estejam sempre protegidos contra ameaças.

  • Conformidade com regulamentos

    Setores como saúde, finanças e governo lidam com exigências rígidas de conformidade. Plataformas de nuvem modernas oferecem soluções específicas para atender a essas regulamentações, facilitando o cumprimento de normas legais e padrões de segurança.

  • Backup e recuperação

    A nuvem simplifica o processo de fazer backups e recuperar dados. Muitos provedores oferecem funcionalidades automáticas e geograficamente distribuídas, o que reduz drasticamente o risco de perda de informações e melhora a continuidade dos negócios em caso de falhas ou imprevistos.

  • Espaço físico livre

    Não é incomum que salas inteiras sejam ocupadas com data centers em grandes empresas. Com a migração, esse espaço físico se torna desnecessário, podendo ser realocado para outras finalidades.

Os desafios

Além dos benefícios, tomar a decisão de migrar a infraestrutura digital de uma empresa para a nuvem também traz desafios. Um dos maiores deles está na própria estrutura dos sistemas atuais. Muitas empresas operam com aplicações antigas que dependem umas das outras para funcionar. Migrar apenas uma dessas partes pode causar interrupções nos serviços. Além disso, alguns sistemas mais antigos simplesmente não "conversam" bem com os ambientes modernos de nuvem, exigindo adaptações profundas, como reconfigurações ou, em alguns casos, até uma reestruturação completa da aplicação, o que nos leva a um processo bem mais complexo e demorado.

Outro obstáculo comum está na escala da migração. Transferir muitos dados e aplicações para a nuvem requer um planejamento cuidadoso. E, caso algo dê errado, retornar ao ambiente anterior, o chamado rollback, pode ser difícil, principalmente em projetos maiores. Em algumas situações, é necessário colocar certas aplicações temporariamente fora do ar, o que pode afetar diretamente as operações do negócio.

Adotar a nuvem também exige que as pessoas mudem a forma como trabalham. Equipes muito acostumadas com ambientes de TI tradicionais podem encontrar dificuldades para se adaptar às novas plataformas e ferramentas. Isso gera a necessidade de capacitação, especialmente por meio de treinamentos internos ou com a ajuda do suporte da própria plataforma de nuvem. É importante também promover uma mudança cultural dentro da empresa, incentivando uma mentalidade mais aberta à inovação e ao uso de novas tecnologias.

Lembra das etapas de migração que comentamos anteriormente? Uma das principais finalidades delas é garantir que os benefícios sempre sejam muito maiores que os riscos, para que a mudança seja realmente vantajosa para a empresa nos mais diversos aspectos.

Como a Develcode pode ajudar?

Aqui na Develcode, entendemos que cada negócio tem seu próprio momento e desafio. Por isso, oferecemos um acompanhamento completo da jornada de migração.

Nossos especialistas:

  • Avaliam o ambiente atual com profundidade;
  • Planejam uma migração alinhada aos objetivos do negócio;
  • Realizam os testes necessários;
  • Executam a migração com segurança e controle;
  • Realizam os ajustes finais após a transição para garantir o bom funcionamento das aplicações.

Além disso, ajudamos a escolher o tipo de migração mais adequado para sua realidade, sempre com foco em custo-benefício, segurança e eficiência.

Quer levar as vantagens da migração para a nuvem para dentro do seu negócio?

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Post atualizado em 28 de Abril de 2025

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